A Fundação Somar, rede solidária da Prefeitura de Florianópolis, realizou a formatura da primeira edição do Programa SOMAR de Inovação e Empreendedorismo Social na noite desta quinta-feira, 16, no Centro SOMAR de Inovação Social. Durante o evento, os participantes do programa tiveram a oportunidade de apresentar a evolução dos seus negócios sociais e receber o certificado de conclusão do curso, que contou com mentorias, palestras e workshops do SEBRAE-SC no período de oito semanas. Modelo e Plano de Negócio, Gestão de Recurso Financeiro, Recursos Humanos e Comunicação Digital estiveram entre os temas trabalhados.
Para a presidente da Fundação Somar, Cintia de Queiroz Loureiro, investir no empreendedorismo social é uma forma de diminuir as desigualdades socioeconômicas. “O programa nasceu com o intuito de ampliar os horizontes e unir pessoas com o mesmo propósito de impactar positivamente a comunidade. Mas para que essas iniciativas deem frutos é preciso preparar as pessoas”, acrescenta Cintia.
Na mesma linha de pensamento, o Gerente Regional do Sebrae/SC, Wanderley Andrade reitera a importância da capacitação para tornar o empreendedorismo sustentável. “Não tenho dúvidas de que conseguimos passar aos participantes a importância de enxergar o empreendedorismo social também como um negócio, que precisa de renda e gerar lucro, para que consigam se desenvolver e se consolidar neste ecossistema de Florianópolis”, afirma o gerente.
Os benefícios do programa
A jornada foi guiada pelo especialista em estratégia e inovação, Fábio F. Nunes, que tem como papel (re) direcionar “apaixonados iludidos” pelas próprias ideias em processos de aceleração de startups pelo país. Depois de 8 semanas, Nunes enfatiza que o grupo aproveitou cada instante da capacitação, evoluindo durante o período o que muitos empreendedores não alcançam em 8 meses. “Eles mostraram que podem ser Empreendedores Sociais sensacionais, construtores de modelos de negócios em torno de suas ideias apaixonantes. Foram capazes de avaliar suas hipóteses, criar novas possibilidades, e depois de validar as melhores probabilidades, agora convencidos, poderão não só somar suas ideias sociais, mas multiplicar seus resultados empreendedores” acrescenta o especialista.
O participante do programa com o projeto coletivo Anatote, Paulo Guimarães, destaca que a imersão possibilitou aperfeiçoar as ideias e ampliar o conhecimento sobre empreendedorismo. “Aprendemos também que somente o social não se mantém sustentável, é preciso o remo do empreendedorismo para ir mais longe. E quero aqui agradecer pela oportunidade, saibam que vocês fazem parte da nossa história e juntos daremos bons frutos”, conclui Guimarães.